2010-12-08

O "efeito Gore", revisitado


A conferência mundial das mudanças climáticas do ano passado foi um tremendo fracasso. Em parte o desastre foi devido às baixíssimas temperaturas em Copenhagen durante o evento. Deveria ter feito calor, segundo todas as teorias que querem que a humanidade pare de gerar energia para evitar o "aquecimento catastrófico" do mundo, aquecimento que teima em não ocorrer.

O resfriamento no ambiente e nas conversas dos delegados internacionais foi atribuído a um tal de "Efeito Gore". Parece que onde quer que Al Gore vá, a temperatura registra recordes de frio.

Para evitar problemas, o mesmo grupo de canalhas escolheu este ano Cancún para a sua pequena conferência. Quem imaginaria que em Cancún, de todos os lugares do mundo, faria frio? Também para evitar problemas, Al Gore assegurou que não iria. Muitos outros não foram, já que as delegações este ano foram muito mais modestas. A Austrália, por exemplo, enviou a Cancún só 30% do número de delegados de Copenhagen.

Não adiantou nada. O "Efeito Gore" aconteceu mesmo sem sua presença: foi registrado em Cancún o maior frio de sua história nesta época do ano.

Acredita-se que as conversas sobre "aquecimento global" vão esfriar mais ainda, já que a Europa está sob uma camada de gelo e a Austrália - que deveria estar secando - tem as maiores chuvas dos últimos 35 anos.

Fica a sugestão para o ano que vem: que tal Calcutá?

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